sexta-feira, 4 de julho de 2014

O pântano

eu sou um pântano
eu tento boiar
afundo
num germinal lamacento
com o fedor expelido de minhas glândulas
não mais fedorento do que um parisiense imundo
tentativas
tentáculos
o atavismo da figura caída
algumas bolhas deveriam ser perdoadas
são apenas o fenômeno desconhecido de uma miudeza exausta
que borbulhem e reinem sobre nós
toda uma fábula
uma labuta
uma próstata inchada
terror
hoje canso e acordo novamente




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