quarta-feira, 23 de maio de 2012

Maio


Isso tudo foi no tempo da esperança
Aquele tempo quadrijacente
Com mãos trêmulas a espera do milagre
Folheando livros e salivando por entre os dentes
Naqueles tempos em que as manhãs
Ainda tinham gosto de milho com açúcar
Eternamente maio
O gosto de travesseiro
Todas as manhãs cantam
Cantam para esquecer



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sábado, 19 de maio de 2012

Cervejas, batatas e frango

Ontem nadei com o caos
O irmão bastardo da tormenta
Conversamos sobre estrelas e raposas
Sobre risadas e glórias

A inspiração e o sono
Anuladas numa dança mitológica Tarkovskiniana
As batatas mergulham na cerveja

O ônibus que parte

O crème de la crème
Que escorre pelas pedras fermentadas
Da calçada duvidosa



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