sexta-feira, 21 de setembro de 2012

jesus


Hoje acordei na manhã mais triste da minha vida
Apaixonado pelo meu egoísmo
Doente diante da humanidade
Com um corte interno na boca
Jesus quer me masturbar
Ele que vá a merda



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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Tédio, perversão e suco de maçã




A máquina queima
Preciso esquecer
Essas merdas e outros ismos
Meus dedos em brasa
Notas maliciosas
Preciso de vinho e de um pouco de sua buceta
Pingo suor nas teclas
Elas fervem,
Nuvens já não servem para nada
Odeio elas
O baú do rancor novamente está aberto
O reino em cólera marcha com suas falanges de ódio
A espada de Hanzo aguarda pelas melecas hemoglobinicas
A justiça é vingativa
Uma forma selvagem de se vingar como pregava Bacon
Sou tão bondoso
Dou pipoca para crianças quando meu estômago arde de enjôo
Ofereço minha companhia
Quando não tenho mais nada a declarar
Chore no meu ombro lindo morcego
Vamos casar e pedir divórcio
Geladeira sem cervejas
Quarta feira sem formol



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terça-feira, 4 de setembro de 2012

A velocidade da queda dos fluidos fecais das garças anãs


Há um pouco de verdade em minha mentira
Um pouco de açúcar em todo meu pessimismo cansado
A vontade é o mal necessário para um fim
Sonhe com garças
Com tragos
Com o olhar de uma vaca
Com o ócio de minha poesia
Arthur Clarke projetou uma humanidade próspera
Aquele velho sabia imaginar
E imaginação é algo inesgotável quando lembro de seu vestido prestes a subir
Para ter um nariz vermelho basta irmos à Antártida
Ou a uma loja de fantasias baratas


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