sábado, 25 de junho de 2011

amarelo cerveja


Há tanta pressão!
Que procuro minha calma
Em um jardim de presunto.
Observando o gemidos
De quem não fala.
Seu cabelo tinha cheiro de mostarda
E era amarelo como cerveja

Conceitos de uma serpente.
Carne moída de primeira.
Ontem tentei me apaixonar
Impossível!
Comi um xis salada inteiro
Arrotei baixinho
E bati uma pensando na irmã
De meu melhor amigo.

Balearam um prefeito
Ele era gago
Mentiroso
E cagava mais do que devia
Todos queriam ver através
Da neblina de sábado
Mas era tão impossível
Quanto acreditar em suas palavras.

Seis garotas bebiam vinho
Animadas como ovelhas
Esperando para serem tosadas.
Elas me olharam
Interrogando.
Porque um porco
De barba rala
Passava horas escrevendo
Em um bloco bege?

Todos olhando!
Todos olhando!
Não surpreende.
Um morto não devia
Sentar à mesa de um bar
E pedir cerveja.
Um morto não devia
Trocar olhares intumescidos
Para a bunda de suas garotas.

Alguém havia me dito
Que era a espuma que embriagava.
Mas que mentira fudida!
Desculpas de começo de noite.
Meu pau clama
Pelas estudantes de arquitetura
Todas elas,
Todas elas com seus
Canudos de plástico preto.

Existem curvas perigosas.
O amor foi como um
Acidente.
Daqueles que te enchem de rubor.
Até mesmo no silêncio
De seu quarto.
Aquele mesmo quarto
Com meias amareladas
De porra
Dormindo embaixo de sua cama.

Eu imaginava todas
Elas trepando.
Devia ser a síndrome de Bunny
Esbravejando meu púbis.
Dedicamos um carinho
Hipócrita ao ultimo copo.
A última bola que cai
Na caçapa.
A estrofe final de um
Livro de duzentas páginas.
À última bala de banana
Que compramos aos
Dez anos de idade.

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