quarta-feira, 5 de junho de 2013

Vinte e quatro metros

A noite despenca como uma cadela dopada. Você caminha desdobrando esquinas e contando lajotas. A vinte e quatro metros de uma igreja evangélica de onde ecoam hinos de louvor, uma prostituta de cabelo oxigenado dança em seu ponto roçando suas coxas grossas e gordas umas contra as outras. Pelotas vive. O mundo é lindo.
 
 
 
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