A betoneira grita num tom
lamentoso as notas da banalidade
Pedras empilhadas esperavam para
compor o corpo entediado de uma construção fálica
O sentido óbvio dos objetos foi
criado com o único propósito de confortar as mazelas e estancar os pruridos do
desencanto
Frutos de cactos afrodisíacos
eram colhidos por camponeses cegos
O mundo rezava para uma estátua
erótica que se embalava sobre um alabastro empoeirado
Poucos sabem dos lamentos
galináceos de um futuro aveludado
Balançando entre dentes
Corrompido pelas enzimas
gástricas
O destino da beleza momentânea é
selado por um fim fisiológico alegórico
Amando as sombras de uma
vagabunda sorte
O último vadio
O último dândi
O último herói caído
Reclama seu trono em decadente
minimalidade
.,]
intestino da belezaLSD
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