sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O verbo alimentar

alimente
minhas fantasias sórdidas

alimente
a máquina dos desejos da pequena kim

alimente
os pássaros de Hitchock

alimente
meu libido com os restos de alface entre seus dentes

alimente
com censura meus atos subvertidos

alimente
minha língua com a superfície de seu umbigo

alimente
a sinestesia da lua com mitos sensacionais

alimente
o sustento de minha ereção com o toque de seu cotovelo

alimente
a mesmice provinciana com o orgulho besta de seu ego


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