quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A meu pai

Quando pequeno eu contemplava
um cavalo alado,
que belo e refulgente
voava sobre uma praia.
Musas desconhecidas de
idéias reciprocas;
peixes vistosos que num
mar inexistente nadavam,
seres nodosos que
lutavam para existir
em um mundo saturnal.
O perfume das flores que
eu nunca senti, mas
que poderia facilmente
descrever suas fragrâncias
aveludadas e transcendentais.
E se hoje tenho visões surreais
posso dizer que foi herança
de meu pai.

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